domingo, 26 de março de 2017

O PERIGO DA PROCRASTINAÇÃO NA VIDA DAS PESSOAS E NA DO DIABÉTICO



A princípio é um termo bastante assustador PROCRASTINAÇÃO, parece mesmo um baita de um palavrão, e apesar de muito pouca gente ter conhecimento do seu real significado, ele esta presente na vida da grande maioria das pessoas. Portanto antes de pronunciá-lo abertamente certifique-se do contexto do local onde você se encontra, para não causar nenhum tipo de embaraço ou constrangimento.


Todos nós quando somos questionados a respeito, somos unanimes em afirmar em particular, “isso não, eu não sou um procrastinador”, mas por outro lado se pararmos para raciocinar e se por ventura conseguirmos ser totalmente fiéis a realidade dos atos e fatos, seremos obrigados a admitir que em algum momento ou em vários momentos de nossas vidas já tivemos algum pensamento ou alguma atitude procrastinadora, é um fato irrefutável, de fácil comprovação. Portanto diante da constatação de que essa prática nada salutar ao ser humano é muito difundida e infelizmente esta impregnada na cultura da sociedade atual, é imprescindível que o ser humano comece a promover uma reação a essa prática tão danosa a sua própria vida e por tabela a vida de toda a sua comunidade.


Se fizermos um exercício rápido de buscar na nossa memória algumas expressões consagradas à chamada “sabedoria popular“, vamos encontrar a expressão “não deixe para amanhã o que você pode fazer hoje”, ou seja, não é de hoje que essa praga nos afeta, na verdade é uma questão de mera nomenclatura, pois ela apenas recebeu um nome mais pomposo, mas que em síntese quer dizer a mesma coisa, o retardamento ou o adiamento de ações que podiam e deviam ser feitas no presente, agora. Pode parecer bobagem, mas não é, pois em quanto tempo as nossas vidas são adiadas e postergadas por causa da nossa simples procrastinação.


Agora quando analisamos as consequências desse fenômeno no espectro da medicina, no campo dos cuidados com a saúde é que ele se torna mais preocupante e devastador, pois todos nós temos o péssimo hábito de minimizar os sinais de problemas físicos que nos são apresentados, atribuindo aos mesmos pouca relevância, menor gravidade, como se médico fossemos, e o resultado disso tudo é que muitas vidas são ceifadas por simples procrastinação, pois essa PRAGA impede a necessária identificação e o diagnóstico da doença em tempo hábil.


Quando o “buraco é ainda mais em baixo”, digo melhor, quando o “dito cujo procrastinador” é um doente crônico, (um diabético, um cardiopata, um doente renal, e etc...), ai literalmente “fudeu-se”, peço perdão pelo uso da palavra de baixo calão, mas é que não há uma outra mais apropriada para descrever a gravidade da situação em foco. E depois pode ser que a simples pronúncia da referida palavra, que vale dizer representa bem o ponto mais baixo, o fundo do poço, tenha o poder de despertar as pessoas para esse assunto que tamanha relevância tem para a sobrevivência daquilo que conhecemos como sociedade moderna, afinal de acordo com a opinião de vários integrantes da comunidade científica esse problema assumiu tamanha dimensão, que já pode muito bem ser classificado como um problema de saúde pública. Portanto mais do que nunca merece uma boa reflexão a respeito.


Rodolfo S Cerveira

Nenhum comentário:

Postar um comentário