sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

O TRABALHO NO DIA A DIA E NO RESTO DA VIDA DE UM DIABÉTICO



Normalmente quando falamos de doenças crônicas, no caso presente, do DIABETES, a primeira referência que temos é o controle da dieta, então será que a afirmação tão comum no mundo moderno é verdadeiramente o espelho da nossa condição humana, afinal realmente somos o que comemos, como dizem os “entendidos”? Não deixa de ser parte da verdade, pois trata-se de algo vital na nossa existência, mas com toda a certeza somos muito mais do que o que comemos, não tenha dúvida. Nossa vida tem uma amplitude bem maior, logo a manutenção do nosso BEM VIVER esta condicionada a muitos outros fatores mais complexos e não menos importantes.


Em qualquer contexto de nossa existência, e principalmente na vida de um doente crônico, o TRABALHO é um fator de extrema importância no processo de manutenção de nossa saúde mental e do nosso corpo. Estar bem com a nossa ocupação, gostar, ter paixão por ela e estar presente verdadeiramente nela, são nossos objetivos precípuos. É em síntese aquilo que nos faz continuar vivos e buscar sempre o nosso crescimento profissional. Todavia as incertezas e medos do mundo corporativo, do mundo do trabalho, a instabilidade da empresa, do Estado, do País e até mesmo do Mundo em que vivemos, tão próprios dos nossos tempos, são fatores que em muito depreciam a qualidade de vida de todos os trabalhadores. O que dizer então dos doentes ora objeto deste breve relato, que assim como os demais integrantes desse universo, por conta de uma procura incessante de um “lugar ao sol” que lhes proporcione uma vida digna, acabam se distanciando das melhores condições de resistência ao imenso arsenal de intempéries da vida moderna.


A história nos tem mostrado que as doenças e moléstias originárias do exercício da atividade laboriosa, tem se modificado, se adaptando as novas condicionantes, as novas tecnologias, as novas solicitações do mercado. E de certa forma elas vem adquirindo novas facetas, modalidades, com graus de comprometimento cada vez maiores. As doenças provocadas pelo esforço repetitivo, pela postura imprópria durante a realização de uma tarefa, pelas doenças mais comuns do momento como a ansiedade e a depressão, assim como outras, para não me alongar demais nesse momento, que causam situações cada vez mais complexas e que podem provocar um verdadeiro apagão na nossa vida profissional.


Preciso abrir um rápido parêntese, aos 40 anos quando a descobri e efetivamente fui acometido pela crise aguda, de Hernia de Disco, não só a minha atividade profissional como todas as demais sofreram profundas mudanças em seu ritmo, forma e principalmente volume. Pra ser sincero ela deixou marcas bem mais visíveis do que a própria diabetes, porém tenho plena consciência de que não há como menosprezar a sua capacidade destrutiva.


Nesse instante você pode estar pensando, essas doenças são próprias do mundo do trabalho e qual a sua relação com o doente crônico? Na verdade elas devem ser objeto de cuidado e atenção para todos indistintamente, porém no caso do diabético, costuma-se dizer que o “buraco é mais em baixo”, pois a diabetes por si só já é um fator bastante complicador, já é um multiplicador de problemas, pois ela consegue potencializar o mal causado por outras doenças. Quando as taxas de glicemia estão controladas ela “fica quieta no seu canto”, entretanto quando há algum incremento na mesma, ela se transforma e nesse caso pega carona com as demais moléstias e as empurra cada vez mais para o abismo, o pior de tudo é que vamos junto.


Desculpem a brincadeira, mas é que falar dessa MERDA toda, sempre com seriedade, não dá. E depois o principal aspecto que quero frisar é o seguinte, A princípio ela não causa nenhuma mudança visível na nossa capacidade e na nossa força de trabalho, entretanto é primordial estarmos atentos a todos os fatores que a rodeiam, pois a característica principal dessa doença é agir de forma silenciosa, precisa e constante, minando as nossas defesas e colaborando consistentemente com os ataques das demais moléstias oportunistas que estejam no seu entorno. Fique ligado.



Rodolfo S Cerveira

sábado, 18 de fevereiro de 2017

A ATIVIDADE FÌSICA NA VIDA DE UM “SER HUMANINHO” DIABÉTICO



A importância crucial da atividade física na vida das pessoas é uma verdade irrefutável, acho que ninguém em sã consciência é capaz de questionar essa afirmação. Por outro lado é extrema a resistência e a leniência com que estas mesmas pessoas lidam com o tema na prática, ou melhor, o quão ela é relegada a um plano secundário, muitas vezes até a execram completamente de suas vidas, o que é ainda mais preocupante, não só no olhar micro,do indivíduo em si, mas principalmente no espetro macro da coisa, já que o conjunto da população esta muito mais propenso a um arsenal de doenças que podem muito bem ser evitadas e com a simples prática de atividades físicas rotineiras.


No caso de minha humilde existência, a atividade física esteve presente por um bom período, com toda a certeza na maior parte dela, afinal na minha juventude fui um atleta. O problema é que do dia em que deixei de fazê-la com tamanha regularidade até hoje ela foi se tornando cada vez mais espaçada.  Muitas são as desculpas, falta de tempo, os compromissos sociais e familiares assumem maior importância, as exigências do trabalho, enfim um verdadeiro rosário de desculpas esfarrapadas que na verdade só servem para mascarar a realidade maior, “que você está relegando a importância do seu BEM ESTAR, de sua saúde a um segundo plano, mesmo que claramente não admita isso para ninguém, muito menos para si mesmo”.


Como você pode perceber não estou falando na condição de um mero observador, absolutamente não, já que me incluo perfeitamente entre os pobres mortais que infelizmente sofrem com essas fraquezas comportamentais que tantos danos podem causar a si mesmos. Por outro lado posso afirmar que vivo em uma constante luta para recomeçar, recuperar hábitos tão presentes na minha vida de outrora, pois tenho plena consciência de que eles podem, com toda a certeza, me trazer uma condição de vida bem mais satisfatória e aprazível. Admito que essa busca ainda está longe de chegar ao seu término, mas acredito que o mais importante é sempre mantê-la viva dentro de mim, pois só assim posso continuar mantendo um mínimo respeito por mim mesmo.


Muitas vezes não damos a real importância a algumas atividades corriqueiras do nosso dia a dia que tem SIM um significativo grau de contribuição na contabilidade do gasto calórico diário. Precisamos estar atentos às maravilhas, ou melhor, as armadilhas da vida moderna, da vida altamente tecnológica que vivemos, pois muitas destas “facilidades” nos retiram a possibilidade de alcançar um gasto calórico desejável. Só para citar um exemplo prático, quem não tem um controle remoto em casa, que na prática já evitou inúmeros movimentos que geram muitos gastos calóricos. Pare pra pensar o quanto este pequeno objeto e outros hábitos tão comuns como o uso muitas vezes dispensável do elevador ou da escada rolante, já evitou que você fizesse movimentos, ricos e abençoados movimentos, literais gastos de energia que em síntese são tão benéficos a sua saúde.


O objetivo MAIOR desse breve comentário, mesmo considerando a enorme quantidade de material que é produzida, e que já foram ditas e escritas sobre o assunto, é demonstrar de forma bem singela e direta a maneira de pensar e a forma de sentir esse aspecto de minha não tão DOCE existência, na sua essência e na sua mais primitiva forma de influenciar significativamente a minha, e mesmo correndo o risco de ser pretensioso, por ventura também a vida de muitas outras pessoas, que por acaso sintam alguma afinidade com o tema ou ainda daquelas que simplesmente possam vir a ler essas linhas. Pense nisso!


Rodolfo S Cerveira

sábado, 11 de fevereiro de 2017

A PIZZA E A FORMA COMO O BRASILEIRO E OS DEMAIS POVOS “INTERAGEM” COM ELA



A história da PIZZA, em Portugal PIZA, diferente do conhecimento popular e do fato de ser considerada tipicamente italiana, pois os babilônios, hebreus e egípcios já misturavam o trigo, amido e a água para assar em fornos rústicos há mais de 5.000 anos. Naqueles tempos a massa recebia o nome de “pão de Abraão”, tinha uma aparência dos pães árabes atuais e recebia o nome de piscea.

Os fenícios, três séculos antes de Cristo, costumavam acrescentar coberturas de carne ao pão: já os turcos muçulmanos adotavam esse costume durante a Idade Média e por causa das cruzadas, essa prática chegou à Itália, onde começou a ser incrementada, dando origem à pizza que conhecemos hoje. Chegou ao Brasil por meio dos imigrantes italianos.

Achei muito pertinente essa breve introdução à história dessa tão apreciada e ilustre integrante da culinária mundial, que particularmente no Brasil, ocupa um lugar de destaque no contexto da cultura gastronômica do nosso povo. Afinal o que seria dos sábados e domingos de muitas famílias brasileiras sem uma eventual e pomposa visita a uma pizzaria, e as comemorações de aniversário que sempre povoam esses lugares com sua dinâmica e alegria características, o que dizer então das rodas de encontro, de estudo ou de trabalho que sempre comportam em algum momento o pedido de uma pizza para abrandar a fome de todos. Na verdade, o único momento em que ela decididamente não é bem vista é na sua utilização, mesmo que em sentido figurado, em alguns cenários e situações da vida atual brasileira, para explicitar o cometimento de um delito ou malfeito grave e que infelizmente é muito provável que nada será feito para sua correção e punição dos responsáveis, logo comumente se diz que “tudo vai acabar em pizza”.

Assim como o frango da “televisão de cachorro” que é o famoso plano B, das famílias brasileiras quando algo dá errado na programação de seus almoços e/ou jantares, ou mesmo em situações especiais e atípicas, a pizza se tornou a segunda opção do referido plano B para essas ocasiões. Sua facilidade e rapidez de produção e preparo, sua versatilidade na escolha dos complementos, mesmo considerando que a massa, que não por acaso é o ítem mais trabalhoso, é oferecida em larga escala no mercado de panificação das pequenas, médias e grandes cidades brasileiras, são fatores suficientes para promover a sua perpetuação na preferência popular.

Acabou se tornando um ótimo motivo para promover o congraçamento e a reunião das pessoas em torno de uma mesa, precisamente em torno de uma pizza. Assim como muitas pessoas também tenho minhas lembranças afetivas, pois minha filha quando pequena dizia “papai quero pikica”, era mais ou menos assim a grafia do som que ficou gravado em minha memória e em meu coração, como era agradável aquele som.

Como você já esta “careca” de saber, PIZZA é comida, é refeição, é merenda, é lanche, é guloseima, é a sobra do ontem que se transforma no café da manhã, gelada ou quente, como vier, é muitas vezes a única opção, é uma maravilha de invenção, um patrimônio “material e imaterial“ da humanidade, dependendo do aspecto e do referencial. Mas é também um PUTA exemplar de carboidrato, e para mim e para os meus colegas diabéticos, é motivo de cuidado e parcimônia na condução do mais indicado grau de seu consumo durante nossa breve existência por AQUI. Devo confessar que no meu caso, não chega a ser um tormento, um sacrifício hercúleo, pois nunca fui um consumidor contumaz, portanto para me adequar aos novos padrões de um doente crônico, não fui obrigado a fazer uma redução tão drástica assim na minha porção básica individual (02 fatias, eventualmente podendo chegar a 03), porém a periodicidade foi forçosamente mais espaçada, não há como ser diferente. “É vida que segue”, como bem diz o apresentador Chico Pinheiro.

Portanto viver sem a pizza ainda não foi preciso, e sinceramente espero que a diabetes não seja a causadora do término de um hábito alimentar tão prazeroso e que tamanha significação social e cultural carrega em si mesmo. Afinal a degustação de uma bela pizza é um dos poucos prazeres que essa nossa NÃO TÃO DOCE vida pode nos proporcionar, “ non é vero”?


Rodolfo S Cerveira

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

OS MEUS, OS SEUS E OS NOSSOS MEDOS OCULTOS



O MEDO e a DOR, são nossos principais freios, nossos limites mais primitivos e íntimos, é a nossa mais bem guardada zona de conflito interna, com especificidades muito particulares, verdadeiramente únicas para cada ser humano existente na face da terra. Eles nos acompanham desde que nascemos, muitas vezes nos auxiliando no processo de aprendizado e crescimento, estabelecendo limites racionais e até mesmo irracionais para as diversas situações que nos deparamos. Enfim não há como negar que são parâmetros importantes na nossa formação e no nosso processo de desenvolvimento, enquanto seres humanos.

Na medida em que vamos crescendo boa parte dos nossos medos mais simples e primitivos vão ficando para trás, em contrapartida durante o processo de nosso “pseudo crescimento”, há o surgimento de outros medos bem mais complexos, carregados de características bem mais perturbadoras na sua forma e na sua essência. De qualquer forma a convivência “sadia e respeitosa” com os nossos medos é fundamental para se chegar a uma existência plena e qualitativa.

O imaginário popular acerca dos medos provocados pelas doenças crônicas, em especial pelo DIABETES, principalmente para os que não são diabéticos, esta intimamente ligado a uma relação de causa e efeito bastante incipiente, pode-se dizer simplória mesmo, onde na maioria das vezes são elencadas apenas algumas consequências da doença que podem levar a problemas graves, tais como, a perda da visão, a possibilidade de amputação de membros, insuficiência renal, doenças cardiovasculares(infartos do miocárdio e acidentes cardiovasculares cerebrais, a disfunção erétil), só para citar os mais conhecidos. Na verdade esse “saber” tão superficial da grande maioria da população brasileira em relação às doenças crônicas é profundamente lamentável, assim como é inaceitável o “pouco caso” que as autoridades demonstram no que diz respeito a promover uma mudança nesse quadro de profunda ignorância em relação a um assunto de tamanha importância.

O fato é que depois que você atravessa a linha divisória, e passa a ser um diabético você começa a ver essas possíveis consequências com um olhar mais apurado e então passa a se interessar por informações mais abalizadas, e mais completas, sobre esses MEDOS, para que eles não venham a se transformar em grandes PAVORES ou ainda pior em grandes DORES. E aí você percebe que eles não tem uma receita pronta, ou seja, eles não surgiram de repente, do acaso, do jeito que você os identificou pela primeira vez, mas foi através de um processo longo que teve começo, meio e fim. O começo com certeza não foi o dia que você bateu de frente com a doença, independente da maneira como foi, não mesmo, e sim o dia em que você nasceu, trazendo sua carga genética, afinal a principal característica desse processo é sua capacidade acumulativa. O meio é rigorosamente tudo aquilo que você viveu até aqui (até o momento da sua tomada de consciência), todas as suas experiências, toda a bagagem adquirida nesses anos, e o fim, bom este é o que realmente deve lhe interessar, afinal é literalmente tudo o que você pretende fazer a partir de hoje para levar uma vida com muito mais qualidade, e assim só depende de você determinar o quão mais lenta ou avassaladora será essa “coisa toda”.

Fazendo uma breve analogia com o processo de surgimento dos medos acima mencionados, podemos constatar que as consequências do diabetes também não surgem da noite para o dia, ou seja, elas vão sendo construídas pouco a pouco, dia a dia, e depende muito mais de você do que dos outros buscar meios, caminhos mais satisfatórios, que possam melhorar sua trajetória significativamente e portanto possam levá-lo na direção de um “VIVER MELHOR”. Pense nisso!


Rodolfo S Cerveira

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

A INCONTROLÁVEL E INEXPUGNÁVEL PASSAGEM DO TEMPO



A noção da passagem do tempo é algo bastante instigante, desconcertante e excessivamente própria de cada ser humano, ou seja, cada um de nós tem uma percepção diferenciada dos aspectos, das condicionantes e das conseqüências desta tão fadada condição de nossa existência. Na minha modesta opinião a palavra mágica nesta questão é REFERENCIAL, explico melhor, no desenrolar da minha não tão breve vida, aprendi que tudo, rigorosamente tudo o que pensamos e o que fazemos tem enfoques, solicitações e respostas diversas, só dependendo do modo como são examinadas, do referencial utilizado para tal observação e portanto é preciso estar atento a esse não tão misero detalhe assim, para poder entender melhor os mistérios do nosso EU interior, das nossas verdades mais recôndidas.

Para exemplificar melhor esta questão, peço permissão a você para citar alguns fatos da minha vida em particular que talvez possam te ajudar a entender o pensamento que foi exposto no parágrafo anterior. Quando eu tinha 15 anos e olhava para uma mulher bonita de 28, 30 anos, o primeiro pensamento corrente era o seguinte: nossa! essa “coroa é bonita”. O tempo foi passando e aos 25 anos, em situação análoga a anterior a idade da pessoa admirada passou para 40, 45. Hoje com 53 anos com certeza essa idade avançou um tanto mais, porém com uma velocidade menor, ou seja, a distância entre a minha e a da outra pessoa já não é mais da mesma magnitude. Logo o único fator que mudou foi o meu referencial, concorda?

Por outro lado devo admitir que ainda não consigo entronizar os 53 anos, não me sinto com a idade que tenho, é lógico que não há como negar o peso e as conseqüências dos anos em minhas costas, pois muitas atividades já não faço com a mesma desenvoltura de antes e outras “cositas” mais. Outras pessoas com quem tive a oportunidade de conversar sobre o assunto me relataram uma percepção semelhante a minha, confesso que isso me deixou mais, sei lá, tranqüilo, aliviado, se é que essa é a palavra apropriada para a ocasião.

Só para encerrar essa “coisa” de exemplos, há dois atrás em um telejornal local, na verdade nos tantos momentos em que fico trabalhando no computador e escutando a televisão (mania desgraçada, “do cacete”, fazer o quê?), a repórter disse textualmente “um senhor de 50 anos desceu pela porta...”. Pensem na situação engraçada, eu parei de trabalhar e olhei para a televisão e fiquei pensando “PORRA eu tenho 50 anos e não sou um senhor”, ou será que sou?, na verdade eu nunca tinha me visto como tal e pra ser sincero não me vejo, enfim? Percebe o tamanho da encrenca? Não sei quantos anos a repórter tinha, pela sua aparência uns vinte e poucos anos, logo não posso determinar o referencial dela, só sei a minha idade, o meu ponto de observação, de onde partem as minhas analises e observações. O que dizer então do meu pai que tem 79 anos, ainda não perguntei, mas vou perguntar qual a percepção dele sobre isso. Só pra saber se o maluco aqui sou só EU mesmo.

Para finalizar essa “bagaça” ora descrita, devo dizer que o fato de ter me tornado um diabético em nada influência a minha percepção de que efetivamente não me enquadro na condição de um senhor CINQUENTENÁRIO. Só para esclarecer aos incautos de plantão, jamais escondi ou neguei a idade que tenho, apenas sempre fui e continuo sendo muito fiel aos meus princípios e /ou sentimentos. É o que é.


Rodolfo S Cerveira