domingo, 21 de maio de 2017

A IMPORTÂNCIA DE TOMAR MUITA ÁGUA, NA VIDA DE UM DIABÉTICO


Tomar muita água faz bem às pessoas, em especial ao diabético faz ainda melhor? Não é preciso ser um médico ou estudioso para saber que a água é a substância mais importante para a sobrevivência do ser humano, literalmente falando, pois o corpo de um indivíduo adulto possui entre 60% e 75% de água na sua composição. A quantidade de água no organismo varia em função da idade, do sexo e da quantidade de tecido adiposo que a pessoa possui. Quando nascemos a água constitui aproximadamente 72% do nosso peso corporal e à medida que envelhecemos, a porcentagem de peso corporal representada pela água diminui gradativamente.


Partindo do pressuposto de que a vida é impossível sem a água e que o corpo humano não é uma caixa d’água, ou seja, precisamos repor toda a quantidade que expelimos através da respiração, suor, lágrimas, urina, saliva e fezes. E se considerarmos que nossos rins são saudáveis e estão em pleno funcionamento, o total de água que perdemos por dia é de 1,5litros, por isso é imprescindível repor pelo menos a mesma quantidade que se perdeu para manter um equilíbrio apropriado. Isto equivale a 7 ou 8 copos diários, incluindo pelo menos 400 ml de água que provem de nossas refeições diárias.


A água exerce inúmeras funções essenciais no organismo humano. Age como principal solvente do organismo e de toda a matéria viva, possibilitando a ocorrência das reações químicas, tem importante participação nos processos fisiológicos e de transporte de substâncias, desde a digestão até a absorção e excreção. Por meio da água, os nutrientes, as moléculas e as demais substâncias orgânicas são transportadas pelo corpo. Graças a ela, o nosso intestino e o nosso sistema circulatório funcionam. Quando deixamos de ingerir água, o nosso organismo entra em processo de desidratação. Enfim se eu me detivesse a enumerar as diversas e igualmente relevantes funções da água no nosso corpo, levaria o resto dessa resenha e ainda assim seriam necessárias mais algumas para complementar o assunto. Entretanto este não é o objetivo do mesmo, ok!


Muitos médicos e pesquisadores afirmam que a ingestão de água nos níveis recomendados pode diminuir sensivelmente o risco de diabetes. A quantidade de água ingerida esta relacionada à regulação dos níveis de açúcar no sangue. Um hormônio chamado vasopressina, que tem a função de evitar a desidratação e manter os eletrólitos em níveis adequados, aumenta quando o corpo recebe pouca água. Todavia a presença desse hormônio em grande quantidade, pode levar ao aumento da glicose no fígado, fato este que no longo prazo, pode alterar significativamente a produção e a resposta à insulina.


Depois de toda essa abordagem, digamos assim com um cunho mais científico do tema, que sem dúvida nenhuma é algo um pouco estranho as premissas desse BLOG, o que por sua vez não diminui nem mascara a sua relevância, na medida em que pode verdadeiramente contribuir de forma significativa com a “causa” do doente crônico. O fato realmente importante nisso tudo é que todos nós, principalmente os diabéticos de plantão, eu prontamente me incluo nesse contingente, precisamos estar atentos aos benefícios do hábito de tomar a quantidade diária recomendada de água. É imprescindível procurar a orientação de um médico para estabelecer quais os parâmetros que definem esse volume ideal, afinal para cada um de nós esses valores são específicos, particulares, pois cada ser humano, cada organismo tem características e necessidades próprias, únicas. 


O “resumo da opera” é o seguinte: várias pesquisas ao redor do mundo chegaram à conclusão de que a ingestão de água em quantidades adequadas pode ajudar na prevenção do diabetes. Logo administrar bem esse fator pode gerar muitos benefícios a nossa saúde, consequentemente melhorando a nossa qualidade de vida. É igualmente verdade também que essas mesmas pesquisas reforçam a extrema importância dos cuidados com os outros fatores associados que devem ser muito bem controlados, como alimentação saudável, atividade física e controle da obesidade.


Rodolfo S Cerveira

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