quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

O FINAL DE ANO – O REVEILLON




Eis que chegamos a mais um Final de Ano, a mais um Reveillon. Sim a esta celebração tão difundida e exaustivamente comemorada mundo a fora. O primeiro povo a celebrar a festa da passagem do ano, teria sido o da Mesopotâmia, área que corresponde hoje a os territórios do Iraque, Kuwait, Síria e Turquia. Como eram povos que dependiam inteiramente da agricultura para sobreviver, eles celebravam o fim do inverno e o início da primavera, época que se iniciava a nova safra. Com isso, a festa de passagem dos mesopotâmicos não se dava na noite de 31 de dezembro, mas sim na noite dia 22 de março, data do início da primavera no Hemisfério Norte. Historicamente há diversos registros do que seria o pretenso começo da comemoração do ano novo ocidental, mas alguns historiadores apregoam a um decreto do imperador romano Júlio César, a fixação do 1º de janeiro como o “dia do ano novo” em 46 a. C. Outros dizem que foi a partir de 1582 – quando o calendário gregoriano passou a vigorar, adotado pelo papa Gregório 13 no lugar do calendário Juliano, que o primeiro dia do ano passou a ser o 1° de janeiro. Enfim não é o objetivo desta mensagem uma discussão histórica a respeito, por isso vou me ater ao termo especificamente. Réveillon que vem do termo francês réveiller, termo que surgiu no século 17, que significa “acordar”, logo foi feita uma analogia com a expressão - é o “despertar do ano” - e acabou pegando e foi popularizado mundo afora.

Minha relação com a festa do Reveillon, não é muito amistosa, talvez porque na minha lembrança sempre ficou mais latente o lado profano da data, ou seja, as festas propriamente ditas que quase sempre são regadas à muita comida e bebida, onde são cometidos exageros de toda ordem em nome da alegria, mas que algumas vezes acabam em situações indesejáveis, já que muitos acidentes e desastres historicamente acabam manchando a data.

Por outro lado o final de um ano e o consequente nascimento de um novo, assume um caráter sublime, em certo sentido até mágico, porque simboliza a possibilidade de uma nova chance, de um novo olhar e pensar sobre novas e velhas questões, da esperança de que poderemos SER e FAZER melhor, de conseguirmos de fato nos desenvolver como seres humanos, afinal não seria essa a verdadeira ESSÊNCIA do desabrochar de um novo ano.

Para nós DIABÉTICOS, não nos é dado o direito a relaxar e “cair” na tentação da comilança que a data normalmente nos propícia, logo só nos resta diminuir o prejuízo, ou seja, excessos menores proporcionam danos menores. É algo para se pensar, refletir e lembrar sempre, vcs não acham?

Um MARAVILHOSO 2020 pra todos, com muita Paz, Saúde, Amor e principalmente muita Sabedoria para viver intensamente o novo ano.

Rodolfo S Cerveira

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