Eis que chegamos a mais um Final
de Ano, a mais um Reveillon. Sim a esta celebração tão difundida e
exaustivamente comemorada mundo a fora. O primeiro povo a celebrar a festa da
passagem do ano, teria sido o da Mesopotâmia, área que corresponde hoje a os
territórios do Iraque, Kuwait, Síria e Turquia. Como eram povos que dependiam inteiramente
da agricultura para sobreviver, eles celebravam o fim do inverno e o início da
primavera, época que se iniciava a nova safra. Com isso, a festa de passagem dos
mesopotâmicos não se dava na noite de 31 de dezembro, mas sim na noite dia 22
de março, data do início da primavera no Hemisfério Norte. Historicamente há
diversos registros do que seria o pretenso começo da comemoração do ano novo
ocidental, mas alguns historiadores apregoam a um decreto do imperador romano
Júlio César, a fixação do 1º de janeiro como o “dia do ano novo” em 46 a.
C. Outros dizem que foi a partir de 1582 – quando o calendário gregoriano
passou a vigorar, adotado pelo papa Gregório 13 no lugar do calendário Juliano,
que o primeiro dia do ano passou a ser o 1° de janeiro. Enfim não é o objetivo
desta mensagem uma discussão histórica a respeito, por isso vou me ater ao
termo especificamente. Réveillon que vem do termo francês réveiller, termo que
surgiu no século 17, que significa “acordar”, logo foi feita uma analogia com a
expressão - é o “despertar do ano” - e acabou pegando e foi popularizado mundo
afora.
Minha relação com a festa do
Reveillon, não é muito amistosa, talvez porque na minha lembrança sempre ficou
mais latente o lado profano da data, ou seja, as festas propriamente ditas que quase
sempre são regadas à muita comida e bebida, onde são cometidos exageros de toda
ordem em nome da alegria, mas que algumas vezes acabam em situações indesejáveis,
já que muitos acidentes e desastres historicamente acabam manchando a data.
Por outro lado o final de um ano
e o consequente nascimento de um novo, assume um caráter sublime, em certo
sentido até mágico, porque simboliza a possibilidade de uma nova chance, de um
novo olhar e pensar sobre novas e velhas questões, da esperança de que poderemos
SER e FAZER melhor, de conseguirmos de fato nos desenvolver como seres humanos,
afinal não seria essa a verdadeira ESSÊNCIA do desabrochar de um novo ano.
Para nós DIABÉTICOS, não nos é
dado o direito a relaxar e “cair” na tentação da comilança que a data normalmente
nos propícia, logo só nos resta diminuir o prejuízo, ou seja, excessos menores proporcionam
danos menores. É algo para se pensar, refletir e lembrar sempre, vcs não acham?
Um MARAVILHOSO 2020 pra todos,
com muita Paz, Saúde, Amor e principalmente muita Sabedoria para viver intensamente
o novo ano.
Rodolfo S Cerveira